A seguir, uma
sequencia de perguntas e respostas (por Marcel Benedeti), publicadas no site Comunidade Espírita.
* * *
P: Os animais, quando dormem, se
desdobram? E vão para onde?
R: Geralmente os animais considerados
inferiores não se afastam de seus corpos físicos quando dormem. No reino
animal, eles precisam estar sempre atentos aos predadores e, mesmo dormindo e
em contato com a dimensão espiritual, precisam proteger o corpo físico. Quando
alguma ameaça se aproxima, o espírito animal se reacopla rapidamente para poder
fugir o mais depressa possível. Outros animais mais evoluídos já possuem maior
liberdade e podem se desdobrar até as proximidades, mas sempre se mantêm
atentos aos perigos dos arredores. Os animais superiores e os domésticos quando
se desdobram podem ser acompanhados por espíritos humanos a outras localidades
da dimensão espiritual, inclusive a colônias daquela outra dimensão. Nunca se
deslocam livremente. Por serem nossos protegidos, somente podem fazer isso
(afastar-se do corpo a longas distâncias) acompanhados de um ser humano que os
proteja. Raramente podem se deslocar por sua vontade no Plano espiritual. Não
seria seguro, pois poderiam ser vítimas de seres trevosos que os vampirizam.
P: Existem animais nas colônias de
humanos?
R: Sim. Não há dúvida de que os animais
são moradores também de colônias reservadas a seres humanos. Em Nosso
Lar, por exemplo, há relatos sobre o assunto. Há uma passagem que narra a
chegada de uma caravana com pessoas vindas ou resgatadas do umbral. Eram
equinos tracionando carruagens acompanhadas por cães que vinham na frente,
seguidos de aves estranhas, as íbis. No livro Missionários da Luz, também
de André Luiz, há a citação de cães fazendo companhia a espíritos
desencarnados em uma colônia. No livro Todos os Animais merecem o Céu há
diversos relatos sobre isso, como no capítulo intitulado Tia Nana.
Há também relatos de uma colônia chamada Jonisi, na qual os moradores se fazem
acompanhar por animais de estimação, como fazem os encarnados aqui da Terra.
“Aquelas aves que denominamos íbis
viajores são excelentes
auxiliares dos Samaritanos.” (André Luiz - Nosso Lar)
auxiliares dos Samaritanos.” (André Luiz - Nosso Lar)
P: No livro você comenta sobre o
umbral e a presença de animais. Como isto é possível, partindo do princípio de
que a lei de causa e efeito não é tão rígida com eles?
R: A lei de causa e efeito é universal,
portanto os animais estão sujeitos a ela também. No entanto esta lei visa, no
caso dos animais, a um meio de aprenderem com os erros e acertos. Ela age para
eles de modo mais imediato e está mais relacionada ao aprendizado de conceitos
básicos de sobrevivência e não como meio de resgatar dívidas morais (como
acontece conosco). Os animais não criam dívidas cármicas que necessitem ser
quitadas para evoluírem. Como a evolução deles baseia-se em aprendizado
constante, algumas vezes são capturados por seres trevosos e levados ao umbral
com finalidades equivocadas. É permitido que alguns deles tenham contato com as
energias densas das regiões umbralinas, mas são em geral resgatados
rapidamente. Como seres espirituais, ao serem capturados e tidos no umbral,
eles não sofrem como se estivem encarnados, mas adquirem o aprendizado de que
necessitam com esta experiência nestas regiões de baixas vibrações. Existem
seres espirituais ao nível de animais que vivem no umbral. Não foram capturados
nem subjugados por alguma entidade. Estão naquele ambiente como meio de
mantê-lo livre do excesso de energias perniciosas as quais absorvem e as
transformam em energias mais leves e menos perigosas. Assim auxiliam sem que
estejam sofrendo. Tudo é aprendizado.
É importante salientar que nem sempre
os seres que se apresentam em forma de animais são verdadeiramente animais.
Podem ser seres humanos decaídos vibracionalmente que adquirem este aspecto,
que lembra o de animal. Há pessoas (Espíritos desencarnados) que se tornam
amarguradas e rancorosas e adquirem aspecto de equinos, caninos, caprinos,
símios e outros tantos, sem serem na verdade animais propriamente ditos. Estas
aparências são como máscaras que usam para atestar sua decadência moral e vibratória.
“Os cães são auxiliares preciosos
nas regiões escuras do umbral.” (André Luiz - Nosso Lar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário