quinta-feira, 30 de junho de 2011

Visualizações do Blog


Fala pessoal aqui esta um foto retirada da pagina de estatísticas do blog mostrando como o nosso querido blog cresceu e é visualizado em outros países temos visualização até no Japão apesar de ter só 5 mas isso nos deixa bem felizes pois estamos levando uma mensagem de amor e paz para aquelas pessoas que ainda não conhecem o espiritismo e aquelas que conhecem, e no final desse mês esperamos que a FEB nos ajude na divulgação, estamos enviando uma mensagem para eles explicando um pouco sobre o nosso blog, e agradecemos a todos vocês que sempre procuram um tempinho para visitar o blog. 

IV Semana Espírita - Nosso Mundo Interior



Uma semana voltada a palestras a luz da Doutrina Espírita. 

Horários: 19:30 às 21:30
Segunda 18/07 - Dualismo do Bem e do Mal - Tarcísio Feijó
Terça 19/07 - Conflitos Interiores - Dorivânia Cunha
Quarta 20/07 - Aprendendo com Jesus - José Alberto Machado
Quinta 21/07 - Mediunidade o Despertar da Espiritualidade - Elvis Neves
Sexta 22/07 - Comunhão Mental e Pensamento - Sérgio Thiesen (com apresentação do Grupo Sal e Luz)

Esperamos você para um momento de confraternização e reflexão.
na Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas.

ENTRADA FRANCA
Informações 9983-1310/8223-6454


segunda-feira, 27 de junho de 2011

O que o Kardecismo diz sobre o uso de Terços ou Rezas?

QUESTÃO 553 - O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Que efeito podem produzir as fórmulas e práticas mediante as quais pessoas há que pretendem dispor do concurso dos Espíritos?
 
“O efeito de torná-las ridículas, se procedem de boa-fé. No caso contrário, são tratantes que merecem castigo. Todas as fórmulas são mera charlatanearia. Não há palavra sacramental nenhuma, nenhum sinal cabalístico, nem talismã, que tenha qualquer ação sobre os Espíritos, porquanto estes só são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.”

1. SINTONIA MENTAL
A Doutrina Espírita tem uma característica tríplice em sua definição, sendo: ciência, filosofia e religião.
Dentre essas três características, o que chama muito a atenção dos freqüentadores iniciantes é que não nos utilizamos de amuletos, rezas ou talismãs para entrar em contato com Deus, Espíritos protetores ou Anjos da Guarda, tudo é uma questão de sintonia mental.
O Codificador deixa bem claro na questão n° 553 de O Livro dos Espíritos que os espíritos são atraídos pela sintonia do pensamento, e não por objetos ou fórmulas.
Então, uma pergunta vem à mente: “o que pensar dos terços, rezas, crucifixos e amuletos que algum amigo ou familiar utiliza em seu momento de ligação com Deus ou com outra entidade?
No livro de André Luiz podemos encontrar uma citação feita pelo espírito Silas, quando ele e André Luiz entram em um templo anexo a uma mansão de auxílio espiritual nas regiões umbralinas, e se deparam com uma cruz prateada na parede desse templo: “... Até que a alma obtenha a sabedoria infinita, é indispensável caminhe na longa estrada dos símbolos de alfabetização e cultura que a dirigem na senda da elevação intelectual...” (Silas – Ação e Reação, de André Luiz).
A citação do nosso irmão Silas remete a uma postura de respeito a esses atos, mas não de apologia. O espírita deve respeitar o pensamento de seus amigos ou parentes, mas nem por isso precisa concordar com eles, pois cada ser humano precisa se unir em pensamento a alguma entidade de elevada hierarquia em suas orações, porém, cada um tem o seu jeito de se sentir mais seguro nesse ato: uns se utilizam de crucifixos ou terços, outros de incensos ou talismãs, e já outros apenas se recolhem em silencio e elevam seu pensamento a Jesus, o nosso irmão e professor maior.
Não esqueçamos que passamos várias encarnações em meio ao catolicismo, protestantismo e outras religiões, e reorganizar esses arquétipos não é trabalho de uma vida apenas, por isso devemos demonstrar respeito ao expor nossa posição sobre esse assunto para um amigo ou familiar.

2. TALISMÃS DURANTE A ORAÇÃO
Não é novidade vermos alguém em aflição recorrer ao seu terço para orar e se tranqüilizar. Não e novidade também que muitos, após esse ato, atingem um estado mental mais tranqüilo. O Espírito Verdade falhou em suas explicações? A resposta é NÃO!
Vejamos o que O Livro dos Espíritos nos diz a esse respeito na questão n° 554
Não pode aquele que, com ou sem razão, confia no que chama a virtude de um talismã, atrair um Espírito, por efeito mesmo dessa confiança, visto que, então, o que atua é o pensamento, não passando o talismã de um sinal que apenas lhe auxilia a concentração?
 
“É verdade; mas, da pureza da intenção e da elevação dos sentimentos depende a natureza do Espírito que é atraído. Ora, muito raramente aquele que seja bastante simplório para acreditar na virtude de um talismã deixará de colimar um fim mais material do que moral. Qualquer, porém, que seja o caso, essa crença denuncia uma inferioridade e uma fraqueza de idéias que favorecem a ação dos Espíritos imperfeitos e escarninhos.”

Os Espíritos esclarecem que o talismã pode ajudar na concentração, mas a palavra final é sempre do pensamento que atrai. Um talismã ou uma reza específica pode ajudar na concentração e pode dar mais segurança psicológica, porém, não deixemos de notar que a ação denuncia inferioridade em termos de segurança interior, insegurança essa que devemos respeitar, pois cada um está em uma faixa evolutiva diferente.
A ligação mais íntima que podemos ter com o Alto será quando nossa religião for a pureza de pensamentos e a Igreja for a nossa casa mental vibrando em uníssono com as Leis Eternas. Enquanto isso não acontece, o espírito trilhará a senda dos símbolos de alfabetização espiritual, como cita nosso saudoso irmão Silas.

Sammáryo Costa


Bibliografia:
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos; Ed. 182, Araras, São Paulo, 2009.
XAVIER, Francisco. Ação e Reação; Ed. 28, Rio de Janeiro, 2009.

domingo, 26 de junho de 2011

Fotos Conjovem 1º Parte

Fala galera aqui está o presente para vocês espero que gostem.
Edição do Video: João Nogueira
E se vocês quiserem ver mais fotos da conjovem e de outros eventos visitem a nossa galeria de fotos.

Fotos do 1º Encontro de Jovens

1º encontro de jovens que foi realizado no centro espírita lar da benção foi um momento de confraternização onde se reuniram jovens de diferentes casas espíritas para estudar sobre o a transição que a terra está passando, foram momentos de muita alegria principalmente ao reencontrar amigos da conjovem e relembrar os bons momentos.
E aqui estão algumas fotos do encontro:





















A equipe blog viver o amor quer agradecer ao Luis Eduardo por disponibilizar as fotos.
E desculpem-nos pela demora da postagem das Fotos.

sábado, 25 de junho de 2011

Escala Evolutiva dos Espíritos - Conversa com um espírito Suicida

Fala moçada hoje continuaremos com o assunto sobre escala evolutiva dos espíritos, e depois de ver esta conversa com um espírito imperfeito veremos agora uma conversa com um espírito suicida.
Lê-se em l'Opinion nationale de 13 de junho:
"A senhorita Palmyre, modista, morando com seus pais, era dotada de um exterior encantador ao qual se juntava o mais amável caráter. Também era ela muito procurada para casamento. Entre os aspirantes à sua mão, distinguira o senhor B..., que sentia por ela uma viva paixão. Embora ela própria o amando muito, entretanto, acreditou dever, por respeito filial, se entregar aos votos de seus pais, esposando o senhor D..., cuja posição social lhe parecia mais vantajosa que a de seu rival. Ó casamento foi celebrado há quatro anos.
"Os senhores B... e D... eram amigos íntimos. Embora não tendo juntos nenhuma relação de interesse, não cessavam de se ver. O amor mútuo de B... e de Palmyre, agora a senhora D..., não tinha em nada enfraquecido, e, como se esforçavam em comprimi-lo, ele aumentava em razão da própria violência que se lhe fazia. Para tentar apagá-lo, B... tomou a decisão de se casar. Esposou uma jovem possuidora de eminentes qualidades, e fez todo o possível para amá-la; mas não tardou a perceber que esse meio heróico era impotente para curá-lo. Contudo, durante quatro anos, nem B... nem a senhora D... não faltaram aos seus deveres. O que tinham a sofrer não saberia exprimir, porque D..., que gostava verdadeiramente de seu amigo, o atraía sempre para a sua casa e, quando queria fugir, o constrangia a permanecer.
"Enfim, há alguns dias, aproximados por uma circunstância fortuita, os dois amantes não puderam resistir à paixão que os arrastava um para o outro. Apenas cometida a falta, dela experimentaram os mais cruciantes remorsos. A jovem mulher se lançou aos pés de seu marido, quando retornou, e lhe disse soluçante:
'- Expulsai-me! Matai-me! Sou agora indigna de vós!
"E, como ele permanecia mudo de espanto e de dor, contou-lhe suas lutas, seus sofrimentos, tudo o que lhe fora preciso de coragem para não falir mais cedo; fê-lo compreender que, dominada por um amor ilegítimo, nunca deixara de ter por ele o respeito, a estima, a afeição da qual era digno.
"Em lugar de maldizer, o marido chorava. B... chegou no meio desta cena e fez uma confissão semelhante. D... levantou os dois e disse-lhes:
"- Sois corações leais e bons; só a fatalidade vos tornou culpados, li no fundo do vosso pensamento e nele li a sinceridade. Por que vos puniria por um arrastamento ao qual todas as vossas forças morais não puderam resistir? A punição está no remorso que sentis. Prometei-me deixar de se verem, e nada tereis perdido de minha estima nem de minha afeição.
"Esses dois infortunados amantes se apressaram em fazer o juramento que se lhes pedia. A maneira pela qual suas confissões eram recebidas pelo Sr. D... aumentou sua dor e seus remorsos. Tendo o acaso lhes preparado um encontro que não tinham procurado, se comunicaram seu estado de alma e concordaram de que a morte era o único remédio aos males que experimentavam. Resolveram se matar juntos e por esse projeto em execução no dia seguinte, devendo o Sr. D... estar ausente de seu domicílio uma grande parte da jornada.
"Depois de terem feito seus últimos preparativos, escreveram uma longa carta na qual diziam em substância:
"Nosso amor é mais forte do que todas as nossas promessas. Poderíamos ainda, apesar de nós, falir, sucumbir; não conservaremos uma existência culpável. Para nossa expiação faremos ver que a falta que cometemos não deve ser atribuída à nossa vontade, mas ao desvio de uma paixão cuja violência está acima de nossas forças."
"Esta carta tocante terminava por um pedido de perdão, e os dois amantes imploravam, como uma graça, estarem reunidos no mesmo túmulo.
"Quando o senhor D... entrou, um estranho e doloroso espetáculo se lhe ofereceu. No meio de espesso vapor saindo de um forno portátil cheio de carvão, os dois amantes, deitados vestidos sobre o leito, estavam estreitamente enlaçados. Tinham deixado de viver.
"O senhor D... respeitou a última vontade dos dois amantes; quis que partissem juntos para as preces da Igreja e que, no cemitério, não fossem separados."
O Sr. cura de Bonne-Nouvelle acreditou dever desmentir, por um artigo inserido em vários jornais a admissão dos dois corpos em sua igreja, as regras canônicas a isso se opondo.
Essa narração tendo sido lida, como objeto de estudo moral, na Sociedade Espírita de Paris, dois Espíritos deram-lhe a apreciação seguinte:
"Eis, portanto, a obra de vossa sociedade e de vossos costumes! mas o progresso se cumprirá; ainda algum tempo e semelhantes acontecimentos não se renovarão mais. Há certos indivíduos, como certas plantas que se colocam numa estufa; falta-lhes o ar, se abafam e não podem esparramar seu perfume. Vossas leis e vossos costumes marcaram limites à expansão de certos sentimentos, o que faz, freqüentemente, que duas almas dotadas das mesmas faculdades, dos mesmos instintos simpáticos, se reencontrem em duas ordens diferentes, e, não podendo se unir, se cansam em sua tenacidade de querer se encontrar. Do amor, que fizestes dele? Vós o reduzistes ao peso de um pacote de metal; lançaste-o numa balança; em lugar de ser rei, é escravo; de um laço sagrado vossos costumes fizeram uma corrente de ferro, cujas malhas esmagam e matam aqueles que não nasceram para prendê-los.
"Ah! se vossas sociedades caminhassem na senda de Deus, vossos corações não se consumiriam em chamas passageiras, e os vossos legisladores não seriam forçados a manter as vossas paixões pelas leis; mas o tempo caminha, e a grande hora soará em que todos podereis viver da vida verdadeira, da vida do coração. Quando os batimentos do coração não serão mais comprimidos pelos cálculos frios dos interesses materiais, não vereis mais esses terríveis suicídios que, de um tempo a outro, vêm lançar um desmentido aos vossos preconceitos sociais.""Os dois amantes que se suicidaram não podem ainda vos responder; eu os vejo; estão mergulhados na perturbação e amedrontados pelo sopro da eternidade. As conseqüências morais de sua falta castigá-los-ão durante migrações sucessivas, nas quais suas almas desemparelhadas se buscarão sem cessar, e sofrerão o duplo suplício do pressentimento e do desejo. Cumprida a expiação, estarão reunidos para sempre no seio do eterno amor."Oito dias depois, tendo consultado o guia espiritual do médium sobre a possibilidade da evocação desses dois Espíritos, foi-lhe respondido: "Eu vos disse na última vez que, em vossa próxima sessão, poderíeis evocá-los; eles virão ao chamado de meu médium, mas não se verão: Uma noite profunda os esconde um ao outro por muito tempo.
1. Evocação da mulher - R. Sim, eu me comunicarei, mas com ajuda do Espírito que está lá, que me ajuda e me impõe.
2. Vedes vosso amante, com o qual vos suicidastes? - R. Eu não vejo nada; não vejo mesmo os Espíritos que erram comigo neste lugar onde estou. Que noite! Que noite! e que véu espesso sobre os meus olhos!
3. Que sensação experimentastes quando despertastes depois da morte? - R. Estranha; tinha frio e queimava; o gelo corria em minhas veias, e o fogo estava em minha fronte! Coisa estranha, mistura inaudita! o gelo e o fogo pareciam abraçar-me! Pensava que ia sucumbir uma segunda vez.
4. Sentis uma dor física? - R. Todo meu sofrimento está lá, e lá.
5. Que quereis dizer por lá e lá? - R. Lá, em meu cérebro; lá, em meu coração.
6. Credes que estareis sempre nesta situação? - R. Oh! sempre, sempre! Ouço, às vezes, risos infernais, vozes apavorantes que me gritam estas palavras: Sempre assim!
7. Pois bem! Podemos vos dizer, com toda a segurança, que isso não será sempre assim; em vos arrependendo, obtereis o vosso perdão. - R. Que dissestes? Não ouço.
8. Repito-vos que vossos sofrimentos terão um fim, que podeis apressar pelo arrependimento, e nisso vos ajudaremos pela prece. -R. Não ouvi senão uma palavra e vagos sons; esta palavra é graça! Foi de graça que quisestes falar? Oh! o adultério e o suicídio são dois crimes muito odiosos! Falaste de graça; sem dúvida, é a alma que passa ao meu lado, pobre criança que chora e que espera.
9. Dissestes que estais em trevas; é que não nos vedes? - R. É-me permitido ouvir algumas das palavras que pronunciais, mas não vejo nada, senão um crepe negro sobre o qual se desenha, a certas horas, uma cabeça que chora.
10. Se não vedes vosso amante, não sentis sua presença junto a vós, porque ele está aqui? - R. Ah! não me faleis dele, devo esquecê-lo no instante, se quero que do crepe se apague a imagem que dele vejo traçada.
11. Qual é essa imagem? - R. A de um homem que sofre, e do qual matei a existência moral sobre a Terra por muito tempo.
Nota. A obscuridade, assim como o demonstra a observação dos fatos, acompanha, muito freqüentemente, o castigo dos Espíritos criminosos; ela sucede imediatamente à morte, e sua duração, muito variável segundo as circunstâncias, pode ser de alguns meses a alguns séculos. Concebe-se facilmente o horror de semelhante situação, na qual o culpado não entrevê senão o que pode lembrar-lhe a falta e aumentar, pelo silêncio, a solidão e a incerteza em que está mergulhado, as ansiedades do remorso.
Lendo este relato, de início, estamos dispostos a encontrar, neste suicídio, circunstâncias atenuantes, olhando-o como um ato heróico, uma vez que foi provocado pelo sentimento do dever. Vê-se que foi julgado de outro modo, e que a pena dos culpados será longa e terrível por terem se refugiado voluntariamente na morte, a fim de fugir à luta; a intenção de não faltar ao seu dever era honrosa, sem dúvida, e isso lhe será tido em conta mais tarde, mas o verdadeiro mérito consistiria em vencer o arrastamento, ao passo que fizeram como o desertor que se esquiva no momento de perigo.
A pena dos dois culpados considera, como se vê, a se procurarem por muito tempo sem se encontrarem, seja no mundo dos Espíritos, seja nas outras encarnações terrestres; ela é momentaneamente agravada pela idéia de que seu estado presente deve durar sempre; este pensamento faz parte do castigo, e não lhes foi permitido ouvir as palavras de esperança que lhes dirigimos. Àqueles que achariam essa pena muito terrível e muito longa, sobretudo se ela não deve cessar senão depois de várias encarnações, diremos que sua duração não é absoluta, e que dependerá da maneira pela qual suportarão suas provas futuras, e que se pode ajudá-los pela prece; eles serão, como todos os Espíritos culpados, os árbitros de seu próprio destino. Isso não vale mais ainda do que a condenação eterna, sem esperança, à qual estão irrevogavelmente condenados segundo a doutrina da Igreja, que os olha tal como para sempre votados ao inferno, que lhes recusou as últimas preces, sem dúvida como inúteis?
Certos católicos censuram o Espiritismo por não admitir o inferno; certamente não, ele não admite a existência de um inferno localizado, com suas chamas, suas forcas e suas torturas corpóreas renovadas do Tártaro dos pagãos; mas a posição em que nos mostra os Espíritos infelizes não vale mais do que ele, com esta diferença radical, no entanto, de que a natureza das penas nada tem de irracional, e que sua duração, em lugar de ser irremissível, está subordinada ao arrependimento, à expiação e à reparação, o que é, ao mesmo tempo, mais lógica e mais conforme com a doutrina da justiça e da bondade de Deus.
O Espiritismo teria sido um remédio bastante eficaz, no caso em que se trata, para prevenir esse suicídio? Isso não é duvidoso. Teria dado a esses dois seres uma confiança no futuro, que teria mudado totalmente sua maneira de encarar a vida terrestre e, em conseqüência, lhes teria dado a força moral que lhes faltou. Supondo que tivessem fé no futuro, o que ignoramos, e que seu objetivo, matando-se, fosse estar mais depressa reunidos, teriam sabido, por todos os exemplos análogos, que chegariam a um resultado diametralmente oposto e se achariam separados por tempo mais longo que não teriam tido neste mundo, não permitindo Deus que se seja recompensado por ter desafiado as suas leis; portanto, certos de não ver realizar seus desejos e de se encontrar ao contrário numa posição cem vezes pior, seu próprio interesse convidá-los-ia à paciência.
Recomendamo-los às preces de todos os Espíritas, afim de lhes dar a força e a resignação que poderão sustentá-los em suas novas provas, e apressar assim o fim de seu castigo.
 Fonte: Livro o Céu e o Inferno

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Escala Evolutiva dos Espíritos - Conversa com um espírito imperfeito

Como vimos na matéria abaixo existe diferentes classes de espíritos, e para deixar mais claro o assunto sobre escala evolutiva dos espírito temos algumas conversas com esses espíritos para mostrar a situação deles no mundo espiritual . Vamos começar com o espíritos imperfeitos

A rainha de Oude

1. Que sensação experimentaste deixando a vida terrestre? - Resp. Não saberia dizê-lo; experimento, ainda, perturbação.
2. Sois feliz? - Resp. Não.
3. Por que não sois feliz? - Resp. Lamento a vida», não sei», sinto uma dor pungente; a vida disso teria me livrado... gostaria que meu corpo se levantasse do seu sepulcro.
4. Lamentai-vos por não ter sido sepultada em vosso país, e de sê-lo entre os cristãos? - Resp. Sim; a terra indiana pesaria menos sobre o meu corpo.
5. Que pensais das honras públicas prestadas aos vossos despejos? - Resp. Foram pouca coisa; eu era rainha, e nem todos dobraram os joelhos diante de mim... Deixai-me... Forçam-me a falar... Não quero que saibam o que sou agora». Fui rainha, sabei-o bem.
6. Respeitamos a vossa posição, e pedimos para nos responder para nossa instrução. Pensais que vosso filho recuperará, um dia, os Estados de seu pai? - Resp. Certamente, o meu sangue reinará; disso ele é digno.
7. Dais à reintegração do vosso filho no trono de Oude a mesma importância de quando vivíeis? - Resp. Meu sangue não pode ser confundido na multidão.
8. Qual é a vossa opinião atual sobre a verdadeira causa da revolta das índias? - Resp. O Indiano foi feito para ser senhor em sua casa.
9. Que pensais do futuro que está reservado a esse país? - Resp. A índia será grande entre as nações.
10. Não se pôde inscrever, no vosso atestado de óbito, o lugar do vosso nascimento; poderíeis dizê-lo agora? - Resp. Nasci do mais nobre sangue da índia. Creio que nasci em Delhy.
11. Vós que haveis vivido nos esplendores do luxo e que haveis sido cercada de honras, que pensais disso agora? - Resp. Eram-me devidos.
12. A posição que haveis ocupado na Terra, vos dá uma posição mais elevada no mundo onde estais hoje? - Resp. Sou sempre rainha... Que se me mandem escravos para me servirem!... Não sei; não me parece importarem-se comigo aqui... Não obstante, sou sempre eu.
13. Pertenceis à religião muçulmana, ou a uma religião hindu? - Resp. Muçulmana; mas eu era muito grande para me ocupar de Deus.
14. Que diferença fazeis entre a religião que professáveis e a religião cristã, quanto à felicidade futura do homem? - Resp. A religião cristã é absurda; diz que todos são irmãos.
15. Qual é a vossa opinião sobre Maomé? - Resp. Ele não era filho de rei.
16. Ele tinha uma missão divina? - Resp. Que me importa isso!
17. Qual é a vossa opinião sobre o Cristo? - Resp. O filho de um carpinteiro não é digno de ocupar o meu pensamento.
18. Que pensais do uso que subtrai as mulheres muçulmanas dos olhares de homens? - Resp. Penso que as mulheres são feitas para dominarem; eu era mulher.
19. Haveis, alguma vez, invejado a liberdade da qual gozam as mulheres na Europa? - Resp. Não; que me importava a sua liberdade! São servidas de joelhos?
20. Qual é vossa opinião sobre a condição da mulher em geral na espécie humana? - Resp. Que me importam as mulheres! Se me falasses de rainhas!
21. Lembrai-vos de haver tido outras existências na Terra, antes da que acabais de deixar? - Resp. Devo ter sido sempre rainha.
22. Por que viestes tão prontamente ao nosso chamado? - Resp. Eu não quis; forçaram-me a isso». Pensas, então, que me dignaria responder? Ora bem, quem sois perto de mim?
23. Quem vos forçou a vir? - Resp. Não sei... Todavia, aqui não deve haver ninguém maior do que eu.
24. Em que lugar estais aqui? - Resp. Junto de Ermance.
25. Sob qual forma aqui estais? - Resp. Sou sempre rainha. Pensais, pois, que deixei de o ser? Sois pouco respeitosos... Sabei que se fala de outro modo às rainhas.
26. Por que não podemos vos ver? - Resp. Eu não o quero.
27. Se pudéssemos ver, ver-vos-íamos com vossas vestimentas, vossos adereços e vossas jóias? - Resp. Certamente.
28. Como ocorre que, tendo deixado tudo isso, vosso Espírito deles haja conservado a aparência, sobretudo de vossos adereços? - Resp. Não me foram tirados... Eu sou sempre tão bela quanto era». Não sei que idéia fazeis de mim! É verdade que não me haveis jamais visto.
29. Que impressão experimentais encontrando-vos em nosso meto? - Resp. Se pudesse, aqui não estaria: vós me tratais com tão pouco respeito! Não quero que me tratem por tu... Chamai-me Majestade, ou não responderei mais.
30. Vossa Majestade compreendia a língua francesa? - Resp. Por que não a compreenderia? Eu sabia tudo.
31. Vossa Majestade gostaria de nos responder em inglês? - Resp. Não... Não me deixareis, pois, tranqüila?». Quero ir-me daqui... Deixai-me... Julgais-me submissa aos vossos caprichos?... Sou rainha e não sou escrava.

Fonte: Livro O céu e o Inferno

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Escala Evolutiva dos Espíritos

“ A classificação dos espíritos se baseia no grau de adiantamento deles, nas qualidades que já adquiriram e nas imperfeições de que ainda terão de despojar-se. Esta classificação, alias, nada tem de absoluta. Apenas no seu conjunto cada categoria apresenta caráter definido. De um grau a outro a transição é insensível e, nos limites externos, os matizes se apagam, como nos reinos da natureza, como nas cores do arco-íris, ou, também, como nos diferentes períodos da vida do homem. Podem, pois forma-se maior ou menor número de classes, conforme o ponto de vista donde se considere a questão. Dá-se aqui o que se dá com todos os sistemas de classificação científica, que podem ser mais ou menos cômodos para a inteligência.”

Escala Evolutiva dos Espíritos
3ª Ordem

Espíritos Imperfeitos
10ª Classe
Espíritos Impuros
     São inclinados para o mal, de que fazem o objecto de suas preocupações.
     São espíritos que se comprazem com o mal.
     Ligam-se aos homens de carácter fraco que estejam propensos a ouvir suas tentações.
     E, não raro, levam essa pessoa a sucumbir em problemas e nas mais diversas aflições.
     São conhecidos nas comunicações pela trivialidade, frivolidade e grosseria das expressões.
     Quando encarnados se revelam pessoas que cultivam os mais diversos vícios, como a crueldade, a sensualidade, a hipocrisia etc.
     Fazem o mal por prazer, sem motivo e na maior parte das vezes a pessoas de bem.
     Constituem um flagelo para a humanidade
.

9ª Classe
Espíritos Levianos
     São ignorantes, maliciosos, irreflectidos e zombeteiros.
     São espíritos que se comprazem em intrigas, não lhes importando a verdade.
     Provocam pequenos desgostos, induzem ao erro.
     São dependentes dos espíritos superiores que, não raro, os usam para os mais diversos fins.
     Nas suas comunicações faltam a coerência e a profundeza de ideias.
     Muitas vezes tomam nomes falsos e frequentemente eloquentes.
     Mais por malícia que por maldade.

8ª Classe
Espíritos Pseudo-Sábios
     São espíritos que crêem saber mais do que realmente sabem.
     No geral tendo realizado alguns progressos se iludem a respeito das próprias capacidades.
     Porém se encontram impregnados de sentimentos como a presunção, o orgulho, o ciúme e a obstinação.
     São nesses pontos que se encontra a chave para identificá-los.

7ª Classe
Espíritos Neutros
     Nem bastante bons para fazerem o bem, nem bastante maus para fazerem o mal.
     Pendem tanto para um como para outro lado.
     Apegam-se às coisas deste mundo, de cujas grosseiras alegrias sentem saudade.

6ª Classe
Espíritos Batedores e Perturbadores
     Não formam basicamente uma classe distinta, podem se enquadrar em qualquer uma das outras classes.
     Manifestam sua presença por meio de pancadas, barulhos, deslocamento de objectos sólidos etc.
Prendem-se mais que os outros às vicissitudes
da matéria
2ª Ordem

Bons Espíritos
5ª Classe
Espíritos Benévolos
     Tem como principal qualidade e objectivo a bondade.
     A caridade para com os homens lhes é prazerosa.
     Porém são, caracteristicamente, mais evoluídos no campo moral que no intelectual.

4ª Classe
Espíritos Sábios
     Sua principal característica é a amplitude de conhecimento.
     Têm mais afinidade com os assuntos científicos do que com os morais.
     Tomam a ciência pelo aspecto da utilidade, jamais pelo aspecto passional, que é característica dos espíritos imperfeitos.

3ª Classe
Espíritos de Sabedoria
     São os espíritos que reúnem as características das duas classes acima citadas.
     Possuem elevado adiantamento moral e são dotados de vasto conhecimento.

2ª Classe
Espíritos Superiores
     Reúnem a Ciência, a Sabedoria e a Bondade em formas amplas.
     Sua linguagem é profunda, consistente, elevada, digna e sublime.
     São óptimos doutrinadores pois nos fornecem, em suas comunicações, noções exactas do mundo espiritual.
     Só encarnam no planeta Terra em excepções.
     Quando então se tornam homens de raro valor.
1ª Ordem

Espíritos Puros
1ª Classe
Classe Única
     São espíritos que já percorreram todas as etapas da vida material e assim se purificaram de tal forma, que já não mais precisam de experiências materiais.
     Realizam a vida eterna no seio de Deus.
     Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da matéria.
     Porém essa felicidade não significa a ociosidade eterna como professam outras religiões. Constituem mensageiros de Deus e sob suas ordens velam pela harmonia universal.
  Comandam espíritos inferiores. Assistem os homens em suas aflições.
     São, às vezes, designados pelos nomes de anjos, arcanjos, serafins etc.

 Fonte
O Livro dos Espíritos

quinta-feira, 16 de junho de 2011

          Para encontrar o bem e assimilar-lhe a luz, não basta adimitír-lhe a existência. É indispensável  buscá-lo com perseverança e fervor.
          Ninguém pode duvidar da eletricidade, mas para que a lâmpada nos ilumine o apo­sento recorremos a fios Condutores que lhe transportem a força, desde a aparelhagem da usina distante até o recesso de nossa casa.
        A fotografia é hoje fenômeno corriquei­ro; contudo, para que a imagem se fixe, na execução do retrato, é preciso que a emulsão gelatinosa sensibilize a placa que a recebe.
A voz humana, através da radiofonia, é transmitida de um continente a outro, com absoluta fidelidade; todavia, não prescinde do remoinho eletrônico que, devidamente disci­plinado, lhe transporta as ondulações.
Não podemos, desse modo, plasmar rea­lização alguma sem atitude positiva de con­fiança.
Entretanto, como exprimir a fé? — in­daga-se muitas vezes.
A fé não encontra definição no vocabu­lário vulgar.
É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. Mostra-se no cristal fraturado que se recom­põe, humilde, e revela-se na árvore decepada que se refaz, gradativamente, entregando-se às leis de renovação que abarcam a Na­tureza.
Todas as operações da existência se desenvolvem, de algum modo, sob a energia da fé.
Confia o campo no vigor da primavera e cobre-se de flores.
Fia-se o rio na realidade da fonte, e dela não prescinde para a sua caudal larga e profunda.
A simples refeição é, para o homem, es­pontâneo ato de fé. Alimentando-se, confia ele nas vísceras abdominais que não vê.
Todo o êxito da experiência social re­sulta da fé que a comunidade empenhe no respeito às determinações de ordem legal que lhe regem a vida.
Utilizando-nos conscientemente de seme­lhante energia, é-nos possível suprimir longas curvas em nosso caminho de evolução.
Para isso, seja qual for a nossa inter­pretação religiosa da idéia de Deus, é im­prescindível acentuar em nós a confiança no bem para refletir-lhe a grandeza.
Recordemos a lente e o Sol. O astro do dia distribui eqüitativamente os recursos de que dispõe. Convergindo-lhe porém, os raios com a lente comum, dele auferimos poder mais amplo.
O Bem Eterno é a mesma luz para todos, mas concentrando-lhe a força em nós, por intermédio de positiva segurança íntima, decerto com mais eficiência lhe retrataremos a glória.
Busquemo-lo, pois, infatigavelmente, sem nos determos no mal.
O tronco podado oferece frutos iguais àqueles que produzia antes do golpe que o mutilou.
A fonte alcança o rio, desfazendo no próprio seio a lama que lhe atiram.
Sustentemos o coração nas águas vivas do bem inexaurível.
Procuremos a boa parte das criaturas, das coisas e dos sucessos que nos cruzem a lide cotidiana. Teremos, assim, o espelho de nossa mente voltado para o bem, incorpo­rando-lhe os tesouros eternos, e a felicidade que nasce da fé, generosa e operante, liber­tar-nos-á dos grilhôes de todo o mal, de vez que o bem, constante e puro, terá encontrado em nós seguro refletor.

Fonte:
Livro Pensamento e Vida