terça-feira, 29 de março de 2011

Início dos Estudos Com a Juventude

CEMAD (Centro Espírita Maria Dolores) em Itacoatiara

ATIVIDADES DAS CASAS ESPÍRITAS

Este espaço é dedicado à postagem de informações das atividades em sua Casa Espírita, como: Início de estudos, comunicação de abertura de atividades de evangelização, reunião de trabalhadores, livros que estão sendo abordados em estudos, início de estudos mediúnicos e para trabalhadores, notoficação de eleição de diretoria para a administração de sua Casa Espírita, bem como qualquer informação que possa manter os Centros Espíritas do Amazonas inteirado dobre o que acontece em outros Centros.
O objetivo é a troca de experiências e idéias entre as Casas de Estudos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Apresentação do Grupo Sal e Luz

No dia 29/03 ocorrera no Centro Espírita Rebanho João Batista uma peça apresentada pelo Grupo Sal e Luz cujo o tema é "E para nós Quando Jesus Nasceu", todos estão convidados.
A apresentação começara as: 20:00
Pra quem não sabe onde fica o centro espírita esta aqui o endereço: Rua J. Carlos Antony, 941  Cachoeirinha

O Sistema de Capela

Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na terra, o nome de Cabra ou Capela. Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingiria a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. Alguns milhões de espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos. As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmo, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores. Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com sua palavra sabia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas. Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da armagura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas. As raças Adâmicas guardavam vaga lembrança da sua situação pregressa, tecendo o hino sagrado das reminiscências. Aqueles seres decaídos e degredados, à maneira de suas vidas passadas no mundo distante da capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e linguísticas que os associavam na constelação do cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia. Dos árias descende a maioria dos povos brancos da família indo-européia; nessa descendência, porem, é necessário incluir os latinos, os celtas e os gregos, além dos germanos e dos eslavos. As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam.
Texto retirado do livro “A Caminho da Luz”.
Miguel Rebelo – C.E.C.R 

domingo, 27 de março de 2011

O Perispírito (estudo detalhado)

Introdução
O perispírito, invólucro semimaterial do espírito que o acompanha em sua trajetória evolutiva, não é simples intermediário entre o corpo e o ser inteligente. Sempre que nos aperfeiçoamos em seu estudo, percebemos quão complexo e interessante ele é.
O objetivo deste estudo é mostrar que existe muito mais riqueza de detalhes quando nos referimos ao perispírito, que há intermediação entre ele e o corpo. Trataremos não somente deste intermediário, mas também de outros termos que causam confusão ao serem relacionados com o perispírito, como: Fluido cósmico universal, Duplo etérico, Aura, Chakras, Mente, Cordão de prata, Ectoplasma, etc.


 
Esclarecimento
De imediato, gostaria de elucidar conceitos sobre: espírito (não tem forma corpórea), perispírito (dá definição ao espírito) e corpo (forma influenciada pelo perispírito).

Assim, ficará mais fácil a compreensão deste estudo: Apenas Deus é completamente e perfeitamente imaterial, o perispírito acompanha o espírito em sua trajetória evolutiva da mônada até o serafim.

Walter Barcelos, em seu livro Minha mente, meu mundo, diz que no início de nossa criação, éramos apenas uma mônada, uma semente, sem sistema nervoso, sem capacidade de perceber o ambiente, sem qualidades para fazer o bem e sem defeitos para fazer o mal. Éramos apenas individualidade.
Segundo Edgard Armond (Livre-arbítrio, 2000), quando Deus nos criou, éramos – e ainda somos- resultados de sua vontade de criar. Ao sermos formados éramos apenas um arcabouço, formados a partir de um princípio inteligente, de um futuro instinto, que agiria com raciocínio, que um dia, será posto frente a frente com a intuição.
O ser pensante não é tangível, pois não se pode tocar a inteligência com os dedos, daí devemos desde já perceber que o espírito não é algo que fica abaixo do perispírito, e que esse último não é uma pele que cobre o espírito. O espírito é a inteligência, e o perispírito é um invólucro que é tomado por essa inteligência no momento em que ela já está preparada para se relacionar com a matéria, começar sua evolução tomando o dos fluidos do globo onde os Arquitetos Espirituais o enviaram para sua primeira ação em conjunto com a matéria.
Quanto ao corpo, cuja forma e fisiologia são geridas pelo perispírito, não é ligado diretamente a este último, mas há outro elemento (que estudaremos mais à frente) que faz intermédio entre os dois.

Algumas definições do perispírito
1) Perispírito — Invólucro semi-material do Espírito. Nos encarnados, serve de laço intermediário entre o Espírito e a matéria; nos Espíritos errantes, constitui o corpo fluídico do Espírito. (Kardec)

2) O Perispírito é o Princípio intermediário entre a matéria e o Espírito, cuja finalidade é tríplice: — manter indestrutível e intacta a individualidade; — servir de substrato ao corpo físico, durante encarnação ; — constituir o laço de união entre o Espírito e o corpo físico, para a transmissão recíproca das sensações de um e das ordens do outro. (Freire, 1992, p. 29 e 30) 

3) O Espírito Emmanuel, designa o Perispírito como “campo eletro-magnético, em circuito fechado, composto de gases rarefeitos” (gases que se desfazem ou diminuem de intensidade).

O perispírito é um dos produtos mais importantes do Fluido Cósmico Universal. "É uma condensação deste fluido em torno de um foco inteligente ou alma".
Formado dos fluidos espirituais de cada globo, o perispírito varia de acordo com o meio onde se encontra. Suas características dependem do nível moral e espiritual alcançado em cada individualidade, pois é esta moralidade e espiritualidade alcançadas em numerosas experiências reencarnatórias que irão funcionar como um foco de atração para este ou aquele elemento da matéria espiritual, de sorte que o perispírito irá retratar sempre o nível espiritual de cada criatura.

Denominações do perispírito
·         Vedanta (filosofia hindu) Manu, Manâ e Kosha
·         Budismo esotérico è Kama Rupa
·         Persas è Baodhas
·         Egito è Kha ou Duplo
·         Caldeusè Coroa de fogo
·         Hebreus antigos è Nephesph
·         Cabala Hebraica è Rouach
·         Gregos è Eidolon, Okhema, Ferouer
·         Chineses è khi
·         Pitágoras è Carne sutil da alma
·         Hipócrates è Eu astral
·         Aristóteles è Corpo sutil ou etéreo
·         Orígenes e Neoplatônicos è Aura ou Astroidê= Brilho dos astros
·         Tertuliano è Corpo vital da alma
·         Proclo è Veículo da alma
·         M. Maspero è Corpo Aéreo
·         Paulo de Tarso è Corpo espiritual ou incorruptível
·         Paracelso è Corpo astral ou Sidéreo
·         Leibnitz è Corpo fluídico
·         Kardec è Perispírito
·         André Luiz è Psicossoma
·         Modernamente è Aerossoma, Corpo bioplasmático, MOB, Mediador Plástico, Somod, Metassoma, Ego transcendental, Membrana biológica.

Natureza e constituição do perispírito
A natureza do perispírito está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito. Os Espíritos ainda em princípio de evolução não podem mudar de envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar, à vontade de um mundo para o outro. Os Espíritos elevados, ao contrário, podem vir aos mundos inferiores, e, até, encarnar neles. Quando o Espírito encarna em um globo, ele extrai do fluido cósmico desse globo os elementos necessários para a formação do seu perispírito.

Propriedades do perispírito
Flexibilidade e expansibilidade são as duas principais propriedades do perispírito. O perispírito não está preso ao corpo, sem poder desprender-se. Em Obras Póstumas, no capítulo sobre manifestações dos Espíritos, 1.ª parte, item 11, lemos: "O Perispírito não está encerrado nos limites do corpo como numa caixa. É expansível por sua natureza fluídica; irradia-se e forma, em torno do corpo, uma espécie de atmosfera que o pensamento e a força de vontade podem ampliar mais ou menos".

O perispírito define a individualidade, identifica a posição evolutiva do princípio espiritual
( já que o espírito, não tem forma), exerce função reparadora, molda o corpo (no processo reencarnatório); é responsável por todos os fenômenos vitais do soma; veicula a mediunidade.

 
Funções do perispírito
Organizador biológico
O perispírito é o molde fluídico, a "idéia diretriz”, o "esqueleto astral" ou o "modelo organizador biológico" do corpo carnal.
Sabemos que o Espírito acompanhado de seu perispírito começa a se ligar ao corpo físico do reencarnante desde o começo da vida embrionária. Como esboço fluídico que é, o Perispírito vai orientando a divisão celular, ou seja, a sua união com o princípio vito-material do germe. Como campo eletromagnético que é, pode, por isso, ser comparado ao campo do ímã, quando orienta a disposição da limalha de ferro. (Lex, 1993, p. 49 a 54)

É muito conhecido entre os embriologistas e curiosos fatos que quando nos estágios iniciais de formação do embrião, se for colocada uma célula que no seu lugar de origem já estava sendo diferenciada para dar formação a uma estrutura, por exemplo, do aparelho digestivo, se for colocada em um outro local que deverá redundar no olho do organismo, esta célula, que já se estava diferenciando, regride para o seu estágio de indiferenciação e começa agora a diferenciar-se novamente, de sorte a ajudar a formar o olho do organismo. Tudo se passa como se por trás da gênese orgânica houvesse "algo" que orientasse a sua formação.

Intermediário entre o corpo e o espírito
O Perispírito é órgão transmissor, funcionando como um transformador elétrico, no qual a corrente entra com certa voltagem e sai com voltagem diferente. O corpo recebe a impressão, o Perispírito a transmite e o Espírito, sensível e inteligente, a recebe, analisa e incorpora. Mas podemos ter um trajeto inverso. Quando há iniciativa que vem do Espírito, como ordem para o corpo executar, o Perispírito a transmite para o sistema nervoso, que a define como um impulso motor. Essa ordem vai, através dos nervos motores, aos músculos, que se contraem, obedecendo à ordem recebida. Surgem, assim, os movimentos: locomoção, fala, gestos da mímica, canto, salto etc. Alguns movimentos são automáticos, como os da respiração, do bombeamento do sangue pelo coração e, mais profundamente inconscientes, as contrações peristálticas do intestino. Também, nesse caso, a atuação do Perispírito é inegável. (Lex, 1993, p. 57 a 61)

Por exemplo: provém do Espírito a vontade de abrir um livro para ler, todavia, é o perispírito o responsável por transmitir esta vontade ao cérebro carnal e fazer com que o mesmo inicie uma série de processos fisiológicos que culminarão no ato físico.

Manoel P. Miranda, no livro "Temas da Vida e da Morte", psicografia de Divaldo P. Franco: "Portador de expressiva capacidade plasmadora, o perispírito registra todas as ações do Espírito através dos mecanismos sutis da mente que sobre ele age, estabelecendo os futuros parâmetros de comportamento, que serão fixados por automatismos vibratórios nas reencarnações porvindouras."

Mediunidade
Na mediunidade o perispírito é o veículo intermediário entre o espírito comunicante e o corpo físico do médium, através da combinação e assimilação de seus fluidos perispirituais.



 

O Duplo Etérico
“(...) o duplo etérico, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora.”
André Luiz- Nos Domínios da Mediunidade. Cap. 11.
O duplo etérico parece mais uma duplicação do corpo físico que do perispírito, mas didaticamente podemos colocar que o duplo etéreo “reveste” o perispírito, ou  ainda, que é uma extensão deste. Em realidade, corpo físico, duplo etérico e perispírito interpenetram-se dinamicamente, sendo distinguíveis pelos espíritos superiores pela sua qualidade energética e densidade;
Com a morte do corpo físico, a estrutura do duplo etérico se desintegra, e o perispírito perde essa túnica de vitalidade, essencial para o equilíbrio espírito-corpo.
Analisando o ser humano, podemos basicamente dizer que somos formados por Espírito àPerispírito à Corpo físico. Mas essa definição é básica, e Os Espíritos a sustentaram pelo fato de que na época da codificação o conhecimento científico e até mesmo esotérico não estavam avançados o suficiente em experiência para que os espíritos pudessem dissertar sobre mais detalhes. A revelação nunca para, e o conhecimento é dinâmico, ou seja, à medida que surgem novas experiências e novos termos para classificá-las, surgem mais explicações.
Agora, vamos falar com pouco sobre um intermediário entre o Perispírito e o Corpo.

O Duplo etérico é um invólucro energético, vibratório, luminoso, vaporoso e provisório que coexiste estruturalmente com o corpo físico e o circunvolve.
É o duplo etérico que liga o corpo físico ao perispírito. É o responsável pela absorção e doação de energias vitais do ambiente, distribuindo-as eqüitativamente aos diversos órgãos do corpo físico. É o responsável por fornecer informações sobre a saúde física, permitindo, algumas vezes, o diagnóstico precoce de males que futuramente venham acometer o indivíduo. É o reservatório de vitalidade do corpo físico.
Com a finalidade de atuar na matéria, o Espírito comanda o perispírito, que por sua vez mobiliza o duplo etérico e somente após essa mobilização, o corpo físico recebe o comando feito pelo espírito.
           
            Espírito è perispírito èduplo etérico è corpo físico.

Do que é constituído o Duplo Etérico?
            É constituído por fluido vital (energia vital ou prana) daí a denominação corpo vital. Este fluido, originado do fluido cósmico universal absorvido pelas moléculas orgânicas confere o atributo da vida.

O Duplo etérico tem forma?

Humanóide, com grande elasticidade. E tem coloração branca ou acinzentada.

Não possui órgãos como o Corpo Astral. Possui regiões denominadas chakras ou centros de força que captam energia cósmica distribuindo-as para o corpo físico (rebaixamento vibratório) e para o perispírito (ou corpo astral) por aceleração vibratória.
Os chakras são interligados por nadis ou canais que permitem a circulação das energias.


Qual a função básica do Duplo Etérico?

O corpo etérico é o veículo e a reserva da nossa energia vital, absorve o fluido vital e o distribui pelo corpo humano além de o transformar em fluidos sutis enviando-os ao corpo astral (perispírito).

O corpo etérico é o principal responsável pela elaboração do ectoplasma, portanto participa diretamente na mediunidade de efeitos físicos e materialização dos espíritos.

O uso do Duplo Etérico na aplicação de Passes
Nos processos de irradiação, passes magnéticos e similares há projeção de energia vital do corpo etérico em direção ao paciente. Médiuns usam ( conscientemente ou não ) a projeção seu Duplo Etérico com finalidade terapêutica.

O Duplo Etérico tem individualidade de pensamento?

A única individualidade é o ESPÍRITO, o corpo etérico não atua como veículo separado, individual, para a manifestação da consciência, nem está apto para captar informações por não ter paracérebro (ao contrário do corpo astral = perispírito).
Informações Interessantes

O duplo etérico traz, em si, a programação do tempo de vida física do indivíduo. Conforme a vida passa, o duplo etérico perde vigor, porém, sua estrutura precisa ser reposta durante o tempo de vida.
Reposição

Respiração
Alimentação
Passe ou irradiação
Absorção de energias pelo chakra esplênico
 Desgaste precoce

Vícios
Suicídio
O suicida sofre: filosoficamente por transgredir a lei; cientificamente: não havendo esgotamento dos órgãos há retenção de fluido vital e o perispírito pode permanecer ligado ao cadáver.



 

A Aura
A Aura nada mais é do que radiações energéticas provenientes da conjunção de forças físico-químicas do corpo (bioenergéticas), do perispírito e, mais importante, radiações mentais do Espírito. Portanto, tem características individuais e expressam o estado evolutivo moral e intelectual do Espírito.

Tais radiações interpenetram todo o ser e se expande além dele, formando o halo de características e cores próprias a cada ser, passíveis de serem observadas por indivíduos com faculdade para tal: a vidência.

Quando encarnados, normalmente espelhamos através da aura a situação do complexo: alma èperispíritoè duplo etéricoè corpo físico.
No desencarnado: Espíritoè perispírito.
Em ambos os casos, sua aparência se mostra como uma forma ovóide, circundando todo o corpo e com variações de cores.

A aura não apresenta apenas uma tonalidade, e pode variar de coloração dependendo do estado evolutivo, estado de saúde, emocional, psíquico, etc.





OS Chakras
Os Vedas (5000 anos a. C.) contêm os mais antigos registros sobre chakras de que se tem notícia. Quando foram escritos, o Yoga já sistematizava o conhecimento e o trabalho energético dos chakras.
A palavra chacra, de origem sânscrita, quer dizer "roda" ou "pires" que, em seus movimentos vorticosos, forma uma depressão no centro; portanto, seu significado etimológico é "disco giratório".
São sete os principais chakras, dispostos desde a base da coluna vertebral até o alto da cabrça e cada um corresponde à uma das sete principais glândulas do corpo humano. Cada um destes chakras está em estreita correspondência com certas funções físicas, mentais, vitais ou espirituais. Num corpo saudável, todos esses vórtices giram a uma grande velocidade, permitindo que a "prana" (energia vital), flua para cima por intermédio do sistema endócrino. 
Os chakras são conectados entre si por uma espécie de tubo etérico (Nadi) principal chamado "Sushumna", ao longo do eixo central do corpo humano.

Para a Doutrina Espírita os chacras, ali chamados de Centros de Força, intermediadores da energia que flui do Perispírito para o duplo etérico, sob o influxo coordenador do pensamento, podendo trazer saúde ou doença ao corpo físico, são órgãos do mencionado duplo etérico, que, como descrito no livro Evolução em Dois Mundos (André Luiz), regulam as atividades corporais, por meio da influência que exercem sobre as glândulas.

Centros de força e chakras são a mesma coisa, é uma questão de nomenclatura. O termo chakras (escreve-se com k, mas no Brasil usa-se mais com c) é de origem sânscrita e o termo centros de força é uma definição que passamos a encontrar principalmente nas obras do espírito André Luiz.

Os chakras, ou, centros de força, localizam-se no perispírito e no duplo etérico. São acumuladores e distribuidores de “força espiritual”. São as entradas e saídas de energias e também são pontos de conexão ou enlace pelos quais fluem as energias de um corpo a outro. A interligação entre os centros de força do perispírito, do duplo etérico e os plexos nervosos do corpo físico acontece através de laços fluídicos. As energias entram pelos centros de força do perispírito e do duplo etérico.

No duplo etérico, essas energias, sofrem um abaixamento ou adensamento vibratório e seguem para os plexos nervosos do corpo físico. O sistema nervoso se entrosa e se entrelaça com a atuação do comando endócrino, na distribuição de toda a energia que desce do perispírito para o corpo físico. As glândulas endócrinas, com seus hormônios saturados de energias espirituais, inundam todo o organismo através da corrente sanguínea. Assim, toda a energia que entrou via perispírito é distribuída em todo o organismo físico.


No link abaixo você poderá ver fotos dos chakras:



 
Cordão de Prata (cordão fluídico)
É um laço que prende      o corpo espiritual (perispírito) ao corpo físico, flexível e expansível, o qual mantém o Espírito ligado ao corpo. Esse cordão identifica no plano espiritual o encarnado,                  quando em desdobramento.
O cordão de prata é um feixe de energias, um emaranhado de filamentos energéticos interligados.

            Quando ocorre um desdobramento ou projeção espiritual, (capacidade mediúnica que certos médiuns possuem de se deslocarem em espírito para outros locais, fora da dimensão tempo e espaço), esses filamentos energéticos, que estavam embutidos em toda a extensão do corpo físico, projetam-se simultaneamente de todas as partes dele e se reúnem, formando o cordão de prata. Os principais filamentos energéticos são aqueles que partem da área da cabeça.

Nos meios ditos "espiritualistas" há uma discussão sobre os perigos de rompimento desse cordão espontaneamente durante o fenômeno das projeções, como se algo no universo pudesse acontecer sem o consentimento e conhecimento de Deus. O "cordão-de-prata" não é feito de material suscetível de atritos e a acontecimentos que possam vir á "rompê-lo". Isso contraria a lógica.




 
Corpo Mental
O corpo mental, assinalado experimentalmente por diversos estudiosos, é o envoltório sutil da mente, e que, por agora, não podemos definir com mais amplitude de conceituação, além daquela com que tem sido apresentado pelos pesquisadores encarnados, e isto por falta de terminologia adequada ao dicionário terrestre.
André Luiz - Evolução em dois mundos- nota de rodapé Capitulo II .

Até agora, conseguimos separar termos para a melhor compreensão do perispírito, porém ainda falta um termo que é pouco conhecido no meio espírita e que André Luiz analisou em seu livro Evolução em dois Mundos, estamos falando do “corpo mental” ou “casa mental”. Mente, pensamento, espírito, inteligência e princípio inteligente são termos distintos que não devem ser confundidos.

Na concepção de alguns pensadores espíritas seria a parte imperecível do perispírito. (Argumento utilizado segundo o qual o corpo mental acompanharia o Princípio Inteligente, em qualquer grau de evolução, desde a criação simples e ignorante até os níveis mais puros, dividindo com o corpo espiritual a participação da natureza do perispírito). Essa seria a explicação para a teoria de Gabriel Dellane de que a memória ficaria no perispírito è corpo mental.
Em conformidade com André Luiz em Evolução em dois mundos, o Corpo Mental  é um envoltório  que guarda direta relação com o Espírito propriamente dito, a fonte do pensamento, sendo então uma estrutura vibratória diferenciada, sem forma definida.
O pensamento é atributo do espírito, porém, sua organização, administração e transmissão ficam a cargo do “corpo mental”.


Sammáryo da Costa Rêgo





BIBLIOGRAFIA

ARMOND, E. Livre-Arbítrio. 1. ed., São Paulo, ALIANÇA, 2002
BARCELOS, W. Minha mente, Meu mundo. 1. ed., São Paulo, DIDIER , 2001
FREIRE, A. J. Ciência e Espiritismo: da Sabedoria Antiga à Época Contemporânea. 3. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1992.
KARDEC, A. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. 17. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores. São Paulo, Lake, s.d.p.
KARDEC, A. Obras Póstumas. 15. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.
LEX, A. Do Sistema Nervos à Mediunidade. São Paulo, FEESP, 1993.
XAVIER, C. Evolução em dois Mundos. 13. Ed., São Paulo, FEB, 1958









sábado, 26 de março de 2011

A Mediunidade e A Humanidade

Considerações

As portas do plano espiritual nunca ficaram fechadas aos encarnados. Desde épocas que se perdem no passado, o ser humano vem buscando cada vez mais o contato com sua pátria espiritual, pois temos gravado em nossa consciência a existência de Deus, e por isso sempre O buscamos das mais diversas formas possíveis.
Antigamente, esse era o trabalho restrito a sacerdotes (médiuns) designados a essa tarefa, onde o povo participava e se comprazia no intercâmbio com o outro plano. Entretanto, a escolha errada de monopolizar essas comunicações, fez com que a mediunidade só fosso encarada de forma instrutiva e verdadeira quando dentro de mosteiros e templos, isolando a grande massa de sua comunhão com a pátria eterna.
Com o passar do tempo, a mediunidade foi considerada uma chaga, uma marca do mal, e muitas vezes, sua comprovação era tratada com pena de morte por afogamento ou na fogueira, para assim, libertar a alma do médium das influências malignas.
Hoje em dia, os médiuns não são queimados ou afogados, mas a falta de amor e compreensão faz com que o preconceito tome as rédeas da punição, e estigmatize casas de amor como os Centros Espíritas que trabalham seriamente, com as feridas da ignorância e da aversão ao pregresso.
O tempo está chegando, em que a mediunidade será vista como uma disposição a mais, um sentido a mais, uma ferramenta de trabalho e doação que todos nós temos, uns de forma bem latente e outros de forma evidentemente ostensiva.
Enquanto esse tempo não chega cabe a cada um de nós orarmos para que aqueles que se dizem inimigos do progresso, percebam esse erro e se arrependam, antes que a própria consciência os condene de forma dolorosa.
Graças a Deus!
Mensagem recebida por um Espírito Amigo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Citações

Espaço dedicado à publicação de citações espirituais que você tenha achado interessante.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Videntes solucionam crimes

Psychic Witness
(Médiuns investigadores)

Termo usado nos Estados Unidos para designar os médiuns videntes, sonambúlicos, de psicometria ou de psicografia que ajudam a policia de alguns estados a desvendar crimes que apresentam poucas evidências ou excesso de suspeitos.
Há décadas a polícia americana se utiliza de médiuns para a solução de crimes, porém, foi com o lançamento de série médium, exibida pela primeira vez em 07/11/2005, pelo canal de TV privado sony, que mais importância foi dada a esse assunto.
A série conta e vida real de Allison DuBois, uma médium sonambúlica que para ajudar na resolução de crimes, dorme e sonha com momentos antes e durante o acontecimento.
Seu marido, Joe, um engenheiro, anota todos os sonhos e analisa-os no dia seguinte. É dele a idéia de enviar as transcrições para o distrito policial da cidade onde vivem, no Texas.
Um dia, a moça recebe a proposta de tornar-se fiscal do distrito, passa a ajudar a desvendar crimes e a colocar infratores atrás das grades. O fato de a médium ser real mexeu com a percepção do público e fez com que a polícia texana reconhecesse que, de fato, recorre à mediunidade na solução dos casos mais difíceis. Sim, os médiuns entram em cena quando a tecnologia não fornece resultados satisfatórios, tanto na TV como na vida real.

A maioria das parapsicólogas apresentadas em Investigadores Psíquicos dedica-se apenas às suas atividades mediúnicas. A grande exceção é a doutora Sally Headding, formada em psicologia clínica com Ph.D. pela Universidade de Berkeley, no Estado da Califórnia. Ela participa de estudos clínicos de atividades parapsicológicas em sua universidade e é considerada uma das clarividentes americanas mais respeitadas e menos divulgadas. Por ter nítida essa distinção entre o paranormal e a ciência, ela ajuda a polícia de grande parte dos Estados americanos na solução de casos difíceis.

Abaixo, transcrevemos algumas informações que a psicóloga Sally Headding deu a Ciência Criminal sobre suas experiências psíquicas e seu papel no combate ao crime. Esta é a primeira entrevista dela para uma revista brasileira.

Sally Headding - Minha carreira começou em 1974, enquanto assistia a um telejornal tarde da noite juntamente com meu segundo marido. De repente, passei a ter visões terríveis de uma garota morta, como se fosse uma apresentação de slides que continham emoções. Na época eu ainda não tinha o título de Ph.D. e por isso pedi ao meu marido, que era médico, para fazer o contato em seu nome, achando que, por ser médico e homem, talvez o levassem mais a sério.

Ciência Criminal - Qual foi o caso mais perigoso em que a senhora trabalhou?
Sally Headding - Foi num em que houve uma série de mortes. Era um caso arquivado para o qual fui requisitada por um grupo de detetives de homicídios que trabalhavam nele havia vários anos. Envolvia a morte de jovens que estavam no colegial. Os envolvidos nesse caso eram assassinos sem senso de certo ou errado, que matavam pelo prazer, pela emoção e pela sensação de poder que obtinham ao provocar tortura e morte. Eram verdadeiros psicopatas!

Ciência Criminal - Em quantos casos a senhora já trabalhou?
Sally Headding - Já dei consultoria para tantos, nos últimos 30 anos, que perdi a conta. Tive resultados esplêndidos em alguns e nenhuma pista em outros. Tive mesmo um caso em que senti um homem morto quando ele estava, na verdade, em outro local, bêbado. Nenhuma médium está certa o tempo todo! Se eu sei quando estou errada? Dificilmente.

Ciência Criminal - O que a senhora acha dos procedimentos científicos apresentados em seriados forenses de TV e naqueles que mostram o trabalho de psíquicos?
Sally Headding - Vejo pouco TV e quando o faço procuro evitar os programas criminais. Poucos retratam com fidelidade o que há numa cena de crime. Já os programas de psíquicos, como Medium e Ghost Whisperer (também em exibição no canal Sony), me deixam meio brava por serem muito bobos e fora da realidade. Já existem muitos mitos e conceitos errados por aí que retratam os psíquicos, sem que haja mais bobagens vindas de Hollywood.


Abordagem mediúnica
É muito comum, em casos policiais, entrar em evidência os seguintes tipos de meiunidade: Vidência, sonambulismo, psicometria e até psicografia.
Vidência: Faculdade que permite ver os espíritos, seja com olhos fechados ou abertos. A vidência possui vários matizes e níveis, desde ter a leve impressão de ter visto um vulto, até uma conversa prolongada frente a frente com um espírito desencarnado, onde este, segundo permissão ou vontade, pode contar como se deu seu assassinato, revelar o assassino e apontar a arma do crime.

Sonambulismo: Faculdade na qual o médium (naturalmente, ou induzido) se desprende de seu corpo e pode perceber fatos nas cenas dos crimes que apenas os olhos materiais jamais perceberiam. O médium pode entrar em contato com entidades desencarnadas e receber instruções, avisos e pistas, e pode relatar tudo pelo corpo material enquanto o espiritual encontra-se na dimensão das entidades desencarnadas.

Psicometria: Esse tipo de mediunidade permite que através do toque de algum objeto da cena do crime, o médium possa ter acesso ao registro etéreo (registro de tudo que fica gravado eternamente em todos os locais) ou registro de impressões espirituais que esse objeto carrega vendo como se fosse em um filme tudo o que aconteceu no momento do assassinato.
Psicografia: A entidade desencarnada se utiliza do médium de psicografia para escrever, muitas vezes com sua própria letra, tudo o que lhe aconteceu.

Solução de crimes no Brasil
A vida de Chico Xavier foi marcada por acontecimentos polêmicos e, para muitos, inacreditáveis. Suas psicografias não eram assinadas apenas por renomados escritores e poetas já falecidos, mas também por gente que buscava, por meio de relatos além-túmulo, esclarecer acontecimentos ocorridos na Terra.
Alguns desses relatos foram levados em conta em tribunais de Justiça, marcando a história do País. Foi o que aconteceu em Goiânia, em maio de 1976. Uma mensagem psicografada por Chico Xavier, assinada por uma pessoa morta, foi utilizada pela primeira vez como prova para inocentar um réu.
Tudo começou quando a família de Maurício Garcez Henrique, morto aos 16 anos, foi ao encontro de Chico Xavier, a pedido do médium. Chico havia recebido uma carta do jovem na qual Maurício contava que a sua morte havia sido acidental. Na carta, Maurício contou que ele e o amigo José Divino Nunes – acusado de assassiná-lo – estavam brincando quando a arma disparou.
Os pais de Maurício ficaram impressionados, mas comprovaram a legitimidade da mensagem, que foi anexada às provas do processo. Em 16 de julho de 1979, o juiz Orimar de Bastos proferiu a sentença, inocentando José Divino Nunes, de 18 anos: “Temos de dar credibilidade à mensagem de Chico Xavier, apesar de a Justiça ainda não ter merecido nada igual, em que a própria vítima, após a sua morte, vem revelar e fornecer dados ao julgador para sentenciar”, lê-se na sentença do juiz.


Considerações

As portas do plano espiritual nunca ficaram fechadas aos encarnados. Desde épocas que se perdem no passado, o ser humano vem buscando cada vez mais o contato com sua pátria espiritual, pois temos gravado em nossa consciência a existência de Deus, e por isso sempre O buscamos das mais diversas formas possíveis.
Antigamente, esse era o trabalho restrito a sacerdotes (médiuns) designados a essa tarefa, onde o povo participava e se comprazia no intercâmbio com o outro plano. Entretanto, a escolha errada de monopolizar essas comunicações, fez com que a mediunidade só fosso encarada de forma instrutiva e verdadeira quando dentro de mosteiros e templos, isolando a grande massa de sua comunhão com a pátria eterna.
Com o passar do tempo, a mediunidade foi considerada uma chaga, uma marca do mal, e muitas vezes, sua comprovação era tratada com pena de morte por afogamento ou na fogueira, para assim, libertar a alma do médium das influências malignas.
Hoje em dia, os médiuns não são queimados ou afogados, mas a falta de amor e compreensão faz com que o preconceito tome as rédeas da punição, e estigmatize casas de amor como os Centros Espíritas que trabalham seriamente, com as feridas da ignorância e da aversão ao pregresso.
O tempo está chegando, em que a mediunidade será vista como uma disposição a mais, um sentido a mais, uma ferramenta de trabalho e doação que todos nós temos, uns de forma bem latente e outros de forma evidentemente ostensiva.
Enquanto esse tempo não chega cabe a cada um de nós orarmos para que aqueles que se dizem inimigos do progresso, percebam esse erro e se arrependam, antes que a própria consciência os condene de forma dolorosa.
Graças a Deus!
Mensagem recebida por um Espírito Amigo.






Sammáryo da Costa Rêgo