quinta-feira, 24 de março de 2011

Videntes solucionam crimes

Psychic Witness
(Médiuns investigadores)

Termo usado nos Estados Unidos para designar os médiuns videntes, sonambúlicos, de psicometria ou de psicografia que ajudam a policia de alguns estados a desvendar crimes que apresentam poucas evidências ou excesso de suspeitos.
Há décadas a polícia americana se utiliza de médiuns para a solução de crimes, porém, foi com o lançamento de série médium, exibida pela primeira vez em 07/11/2005, pelo canal de TV privado sony, que mais importância foi dada a esse assunto.
A série conta e vida real de Allison DuBois, uma médium sonambúlica que para ajudar na resolução de crimes, dorme e sonha com momentos antes e durante o acontecimento.
Seu marido, Joe, um engenheiro, anota todos os sonhos e analisa-os no dia seguinte. É dele a idéia de enviar as transcrições para o distrito policial da cidade onde vivem, no Texas.
Um dia, a moça recebe a proposta de tornar-se fiscal do distrito, passa a ajudar a desvendar crimes e a colocar infratores atrás das grades. O fato de a médium ser real mexeu com a percepção do público e fez com que a polícia texana reconhecesse que, de fato, recorre à mediunidade na solução dos casos mais difíceis. Sim, os médiuns entram em cena quando a tecnologia não fornece resultados satisfatórios, tanto na TV como na vida real.

A maioria das parapsicólogas apresentadas em Investigadores Psíquicos dedica-se apenas às suas atividades mediúnicas. A grande exceção é a doutora Sally Headding, formada em psicologia clínica com Ph.D. pela Universidade de Berkeley, no Estado da Califórnia. Ela participa de estudos clínicos de atividades parapsicológicas em sua universidade e é considerada uma das clarividentes americanas mais respeitadas e menos divulgadas. Por ter nítida essa distinção entre o paranormal e a ciência, ela ajuda a polícia de grande parte dos Estados americanos na solução de casos difíceis.

Abaixo, transcrevemos algumas informações que a psicóloga Sally Headding deu a Ciência Criminal sobre suas experiências psíquicas e seu papel no combate ao crime. Esta é a primeira entrevista dela para uma revista brasileira.

Sally Headding - Minha carreira começou em 1974, enquanto assistia a um telejornal tarde da noite juntamente com meu segundo marido. De repente, passei a ter visões terríveis de uma garota morta, como se fosse uma apresentação de slides que continham emoções. Na época eu ainda não tinha o título de Ph.D. e por isso pedi ao meu marido, que era médico, para fazer o contato em seu nome, achando que, por ser médico e homem, talvez o levassem mais a sério.

Ciência Criminal - Qual foi o caso mais perigoso em que a senhora trabalhou?
Sally Headding - Foi num em que houve uma série de mortes. Era um caso arquivado para o qual fui requisitada por um grupo de detetives de homicídios que trabalhavam nele havia vários anos. Envolvia a morte de jovens que estavam no colegial. Os envolvidos nesse caso eram assassinos sem senso de certo ou errado, que matavam pelo prazer, pela emoção e pela sensação de poder que obtinham ao provocar tortura e morte. Eram verdadeiros psicopatas!

Ciência Criminal - Em quantos casos a senhora já trabalhou?
Sally Headding - Já dei consultoria para tantos, nos últimos 30 anos, que perdi a conta. Tive resultados esplêndidos em alguns e nenhuma pista em outros. Tive mesmo um caso em que senti um homem morto quando ele estava, na verdade, em outro local, bêbado. Nenhuma médium está certa o tempo todo! Se eu sei quando estou errada? Dificilmente.

Ciência Criminal - O que a senhora acha dos procedimentos científicos apresentados em seriados forenses de TV e naqueles que mostram o trabalho de psíquicos?
Sally Headding - Vejo pouco TV e quando o faço procuro evitar os programas criminais. Poucos retratam com fidelidade o que há numa cena de crime. Já os programas de psíquicos, como Medium e Ghost Whisperer (também em exibição no canal Sony), me deixam meio brava por serem muito bobos e fora da realidade. Já existem muitos mitos e conceitos errados por aí que retratam os psíquicos, sem que haja mais bobagens vindas de Hollywood.


Abordagem mediúnica
É muito comum, em casos policiais, entrar em evidência os seguintes tipos de meiunidade: Vidência, sonambulismo, psicometria e até psicografia.
Vidência: Faculdade que permite ver os espíritos, seja com olhos fechados ou abertos. A vidência possui vários matizes e níveis, desde ter a leve impressão de ter visto um vulto, até uma conversa prolongada frente a frente com um espírito desencarnado, onde este, segundo permissão ou vontade, pode contar como se deu seu assassinato, revelar o assassino e apontar a arma do crime.

Sonambulismo: Faculdade na qual o médium (naturalmente, ou induzido) se desprende de seu corpo e pode perceber fatos nas cenas dos crimes que apenas os olhos materiais jamais perceberiam. O médium pode entrar em contato com entidades desencarnadas e receber instruções, avisos e pistas, e pode relatar tudo pelo corpo material enquanto o espiritual encontra-se na dimensão das entidades desencarnadas.

Psicometria: Esse tipo de mediunidade permite que através do toque de algum objeto da cena do crime, o médium possa ter acesso ao registro etéreo (registro de tudo que fica gravado eternamente em todos os locais) ou registro de impressões espirituais que esse objeto carrega vendo como se fosse em um filme tudo o que aconteceu no momento do assassinato.
Psicografia: A entidade desencarnada se utiliza do médium de psicografia para escrever, muitas vezes com sua própria letra, tudo o que lhe aconteceu.

Solução de crimes no Brasil
A vida de Chico Xavier foi marcada por acontecimentos polêmicos e, para muitos, inacreditáveis. Suas psicografias não eram assinadas apenas por renomados escritores e poetas já falecidos, mas também por gente que buscava, por meio de relatos além-túmulo, esclarecer acontecimentos ocorridos na Terra.
Alguns desses relatos foram levados em conta em tribunais de Justiça, marcando a história do País. Foi o que aconteceu em Goiânia, em maio de 1976. Uma mensagem psicografada por Chico Xavier, assinada por uma pessoa morta, foi utilizada pela primeira vez como prova para inocentar um réu.
Tudo começou quando a família de Maurício Garcez Henrique, morto aos 16 anos, foi ao encontro de Chico Xavier, a pedido do médium. Chico havia recebido uma carta do jovem na qual Maurício contava que a sua morte havia sido acidental. Na carta, Maurício contou que ele e o amigo José Divino Nunes – acusado de assassiná-lo – estavam brincando quando a arma disparou.
Os pais de Maurício ficaram impressionados, mas comprovaram a legitimidade da mensagem, que foi anexada às provas do processo. Em 16 de julho de 1979, o juiz Orimar de Bastos proferiu a sentença, inocentando José Divino Nunes, de 18 anos: “Temos de dar credibilidade à mensagem de Chico Xavier, apesar de a Justiça ainda não ter merecido nada igual, em que a própria vítima, após a sua morte, vem revelar e fornecer dados ao julgador para sentenciar”, lê-se na sentença do juiz.


Considerações

As portas do plano espiritual nunca ficaram fechadas aos encarnados. Desde épocas que se perdem no passado, o ser humano vem buscando cada vez mais o contato com sua pátria espiritual, pois temos gravado em nossa consciência a existência de Deus, e por isso sempre O buscamos das mais diversas formas possíveis.
Antigamente, esse era o trabalho restrito a sacerdotes (médiuns) designados a essa tarefa, onde o povo participava e se comprazia no intercâmbio com o outro plano. Entretanto, a escolha errada de monopolizar essas comunicações, fez com que a mediunidade só fosso encarada de forma instrutiva e verdadeira quando dentro de mosteiros e templos, isolando a grande massa de sua comunhão com a pátria eterna.
Com o passar do tempo, a mediunidade foi considerada uma chaga, uma marca do mal, e muitas vezes, sua comprovação era tratada com pena de morte por afogamento ou na fogueira, para assim, libertar a alma do médium das influências malignas.
Hoje em dia, os médiuns não são queimados ou afogados, mas a falta de amor e compreensão faz com que o preconceito tome as rédeas da punição, e estigmatize casas de amor como os Centros Espíritas que trabalham seriamente, com as feridas da ignorância e da aversão ao pregresso.
O tempo está chegando, em que a mediunidade será vista como uma disposição a mais, um sentido a mais, uma ferramenta de trabalho e doação que todos nós temos, uns de forma bem latente e outros de forma evidentemente ostensiva.
Enquanto esse tempo não chega cabe a cada um de nós orarmos para que aqueles que se dizem inimigos do progresso, percebam esse erro e se arrependam, antes que a própria consciência os condene de forma dolorosa.
Graças a Deus!
Mensagem recebida por um Espírito Amigo.






Sammáryo da Costa Rêgo

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